Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

sexta-feira, 28 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 6



Andou em círculos por um bom tempo, sem ter noção de onde ficava a rodovia, mas, por fim, encontrou. Estava desnorteado, não sabia que lugar era aquele, e se sentia humilhado por estar seminu. Viu um barzinho à beira da estrada, com um orelhão defronte, e para lá se dirigiu. Contou toda história, foi acolhido, conseguiram-lhe uma peça de roupa, e depois de refeito, dirigiu-se ao orelhão e ligou para Luísa.
Quando ouviu a voz da mulher, as lágrimas brotaram de seus olhos, e os deixaram embaçados. Foi tomado de grande emoção, e nunca a voz de Luísa lhe parecera tão doce e tão maviosa aos seus ouvidos. Fez um esforço para recobrar o controle e disse:
- Luísa, eu estou bem. Vou chegar mais tarde, mas, não se preocupe, estou bem – e depois de instantes, com o coração aos pulos, disse carinhosamente: eu te amo.
A vida lhe dera uma nova chance, sentia que nascera de novo, e só importava ser feliz agora. Viveria cada dia de sua vida como se fosse o último. Era sexta-feira.
No domingo seguinte, Alfredo era só mais um, naquela passarela de peregrinos que conduzia aos pés da mãe Aparecida, para derramar  no seu coração misericordioso toda sua gratidão e louvor.

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FIM


Esta história foi baseada em uma experiência real, vivida por alguém da minha família.



quinta-feira, 27 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 5


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O medo tornara-se pavor, e a angústia era tanta, que o sufocava ainda mais que o saco que o envolvia. E foi neste momento, que se sentiu arrastado para fora. As dores musculares eram tão fortes, que mal conseguia ficar de pé, em compensação, sentiu o ar fresco entrar em seus pulmões, conferindo-lhe certo conforto. Do que valia isso? Se em poucos instantes iria estar morto mesmo.
O saco foi retirado de sobre seu corpo, com a mesma rispidez com que fora colocado. Ainda com a venda nos olhos, sem saber se era dia ou noite, pensava - então é isso, chegou minha hora.
A venda dos olhos foi arrancada, para completar aquele quadro de horror, e Alfredo se viu diante dos bandidos, que abdicaram de seus capuzes, e máscaras, e o olhavam indiferentemente, como se ele não passasse de um verme nojento e sem importância.
Estavam no meio de um matagal, e já era noite. Não havia nenhum barulho, a não ser o dos grilos. Alfredo tentou ouvir algum som, ou ruído, vindo da rodovia, porém, o silêncio era aterrorizante.
Um deles, o gordo e careca, mandou que ficasse de joelhos, e encostou-lhe o revólver na nuca. Os outros dois, que pareciam até mais debochados, se posicionaram logo atrás, e ficaram em grande expectativa.
Os segundos pareciam horas, e Alfredo já ansiava pelo disparo, pois, não agüentava mais tanta agonia. Com um sotaque carregado e utilizando-se de gírias, iniciou-se uma conversação entre eles:
- Atira logo, Gordo, que demora é essa? Ou tá querendo poupar o mané? Falou aquele que tinha tatuagens por todo corpo, e que era chamado de Tatu.
O terceiro, um afro-descendente, magricela e feio, interveio:
- Aê, Gordo, acaba logo com isso, mermão. 
Alfredo, que já se convencera do seu fim, sentiu um calor subindo pelo corpo, e tomado por uma coragem insana, falou, mais para si do que para eles:
- Por favor, não me matem, eu nunca fiz mal a vocês, tenho família, me deixem viver, em nome de Jesus, e de Nossa Senhora de Aparecida... 
E naquele momento, um vento forte e uivante, se fez ouvir no matagal.
- Cale a boca!- gritou Tatu. Tu vai morrer mané, teus santo não tão nem aí pra tu - e sorriu escandalosamente, sendo seguido pelo magricela, que disse:
- Bora Gordo, tá com medo de que? – e os risos continuaram.
E neste momento, o Gordo retirou a arma da nuca de Alfredo, virou-se para os dois que estavam por trás dele, e disse ferozmente:
- Calem-se! Já estou cheio dessas intromissões. Não se esqueçam de que sou eu quem manda aqui. Não tenho medo de nada não, mas, não gosto de encrenca pro lado de santo nenhum. Vamos embora, deixa o mané aí. Tirem toda roupa dele, deixem-no só de cueca.
Os outros, que não disseram uma palavra sequer, recolheram a roupa de Alfredo, e o empurraram num  barranco, e depois seguiram o Gordo, que se dirigia para o caminhão.
Passados alguns minutos, Alfredo se levantou, e desatou a chorar como criança desmamada. Com o corpo trêmulo e coberto de terra, o rosto machucado, sentou no barranco, tirou a medalhinha de Nossa Senhora de Aparecida, fez uma prece silenciosa de agradecimento, beijou-a, e se pôs de pé.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 4



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Desorientado, ainda, pelo desagradável incidente, falou asperamente, se voltando para o carro à sua frente:
-          Que maluquice é essa? Todavia, mal acabara de proferir as palavras, a cabine do caminhão foi invadida por três homens armados, encapuzados, que o puxaram violentamente para fora.
Alfredo, trêmulo, ainda conseguiu balbuciar algumas palavras:
- O que é isso?  Mas, logo se calou, pois, sentiu que as circunstâncias não lhe eram favoráveis.
Recebeu uma coronhada na cabeça, que o deixou zonzo, e o aviso de que não mais se dirigisse a eles. Vendaram-lhe os olhos, enfiaram um saco por sobre sua cabeça, e o colocaram de volta no caminhão, só que dessa vez, atrás do banco da cabine.
Os homens ocuparam os assentos, tomaram a direção, e o caminhão começou a movimentar-se, deixando para traz o carro branco que os conduzira até ali.
Alfredo, dentro do saco, tremia tal qual bambu açoitado pelo vento. Sentia doer-lhe todos os músculos do corpo, e respirava com grande dificuldade. No entanto, o medo que sentia, neutralizava toda e qualquer dor. Não conseguia raciocinar direito, e custava-lhe crer que tudo aquilo lhe estivesse acontecendo. Quando tentava encontrar uma posição mais confortável, e fazia algum movimento, sentia a mão de um dos bandidos a lhe empurrar a cabeça, para baixo, para que ficasse agachado por completo.
Vez por outra ouvia a voz dos marginais, nitidamente, e ficou petrificado, quando os ouviu dizer que o melhor seria eliminá-lo.
E nessa agonia permaneceu por muito tempo, horas a fio, já não tinha idéia de quantas, pois, estava desnorteado, dolorido, e consumido pelo medo e pela tensão.
De repente, o caminhão parou. Alfredo ouviu o barulho das portas se abrindo, e foi tomado de pânico. 
Chegara sua hora: pressentia. Pensou em Luísa, em quanto tempo não dizia que a amava; não lhe fazia um agrado, um carinho, não saíam juntos... 

Pensou nos filhos, no pessoal da Distribuidora, na família que o aguardava lá em Pernambuco, no sítio que nunca iria desfrutar; que ficaria só nos seus sonhos, e começou a chorar. 

Não saberia dizer quanto tempo ficou ali, sozinho, à espera do que iria lhe acontecer.

terça-feira, 25 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 3

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Pegou a rodovia, em direção a uma cidade do interior, que distava cem quilômetros da capital. A estrada era boa, porém, havia um trecho perigoso próximo a uma favela da região.
Alfredo, olhos fixos na estrada, e pensamentos pululantes, lembrava de como tinha sido sua vida, e imaginava como seria dali pra frente, pois, existia a possibilidade de voltar para o Nordeste, para o sertão de Pernambuco, e viver na tranqüilidade de um pequeno sítio.
Era motorista há vinte anos. Depois de tanto se sacrificar em atividades penosas, insalubres e perigosas surgira uma oportunidade de trabalhar como condutor de veículos de uma grande empresa, e ele abraçara aquela oportunidade com muita determinação.
Havia conhecido Luísa aos 23 anos, e casaram dois anos depois. Luísa era moça prendada, e tornou-se uma excelente companheira, exímia dona de casa, e mãe dedicada e amorosa. Tiveram dois filhos, dois tesouros, por quem Alfredo e Luísa se sacrificaram muito, para dar uma boa educação. Investiram nos estudos, e não só, pois, a preocupação deles, como pais, era com a transmissão de valores, de virtudes nobres, de sentimentos elevados. E se sentiam vitoriosos, pois, Arthur e Cíntia, com vinte e sete e vinte e oito anos respectivamente, corresponderam aos seus objetivos. Eram formados, trabalhavam, e já haviam constituído suas próprias famílias.
- Missão cumprida - pensava Alfredo.
Ia tão absorto em seus pensamentos, e tão emocionado encontrava-se, que não percebeu a aproximação do carro branco. De repente, numa fração de segundo, foi interceptado, de súbito, e teve que frear bruscamente.




segunda-feira, 24 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 2


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Vez por outra divagava, e ficava pensando em como gostaria de ter estudado, de ter se profissionalizado, mas, lhe faltaram oportunidades. Era alfabetizado. Lia razoavelmente bem, porém, tinha grande dificuldade para escrever.
O burburinho e o barulho dos caminhões, à entrada da Distribuidora, arrancaram Alfredo de seu devaneio. Encostou o carro no estacionamento, e olhando para o cenário com antecipada saudade, se encaminhou até o Setor de Transportes, para receber as instruções do dia.
Curiosamente pensou no que Luísa falara, no mau pressentimento, e sentiu um arrepio, uma sensação desconfortável, e automaticamente puxou a medalhinha de Nossa Senhora de Aparecida, que carregava pendurada ao pescoço, beijou-a, e em pensamentos, pediu proteção.
Ao entrar na sala, teve uma emocionante surpresa. Os colegas de trabalho prepararam-lhe uma festa de despedida, e o acolheram com gritos e palmas, além das piadinhas costumeiras, que tornavam aquele ambiente tão agradável.
Todos o abraçaram, desejaram votos de felicidade e prosperidade, trocaram endereços e telefones, fizeram promessas de visitações, lembraram fatos antigos, riram das coisas engraçadas, falaram com respeito das coisas sérias, e despediram-se.
Alfredo agradeceu a todos, e saiu com lágrimas nos olhos. - eu hoje estou frouxo – pensou e sorriu.
Portando na mão a Nota Fiscal, dos produtos que iria fazer entrega durante o dia, o seu último dia, saiu em direção ao caminhão em que trabalhava.
Antes de entrar na cabine, deu umas palmadinhas na porta, como se estivesse se despedindo do seu velho companheiro de jornada.


domingo, 23 de abril de 2017

CONTO: O ÚLTIMO DIA - PARTE 1

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Quando Alfredo chegou ao limiar da porta, Luísa se aproximou, e com a voz entrecortada, demonstrando certo nervosismo, falou:
- Não me sinto bem. Tive pesadelos esta noite. Estou com o coração apertado, um mau pressentimento... Por favor, Alfredo, tenha cuidado.
Alfredo voltou-se, olhou para Luísa negligentemente, e disse:
- Não se preocupe, não vai acontecer nada. Vá descansar, pois, você não dormiu bem, e por isso está ansiosa.
Saiu, puxando a porta, e dirigiu-se para o carro, que estava estacionado à frente de sua casa. Já era quase sete horas da manhã, e teria que cruzar toda zona Norte em direção ao Leste, onde se situava a empresa que trabalhava.
Estava bastante eufórico, tendo em vista que seria seu último dia de trabalho na Distribuidora. Sabia que sentiria falta dos colegas, dos companheiros, como costumava chamá-los, mas, já cumprira seu tempo, e agora planejava dar um novo rumo à sua vida, fazer coisas que nunca fizera; viver da forma que sempre sonhara, ou simplesmente descansar.
Alfredo Correia era o seu nome. Viera do Nordeste, do sertão pernambucano, trazido por uma seca brava que assolara a região, há 37 anos. Contava dezoito anos quando chegou a São Paulo, fugindo da fome, como tantos outros conterrâneos seus.
No início foi difícil, quase impossível, a adaptação. Sentira muita falta de sua terra, de sua gente, e foi acometido do mal de banzo. Era muito jovem, sem nenhuma experiência de vida, ou profissional, e tudo contribuíra para aumentar sua desventura.

Morou em favelas, passou fome, foi estivador, trabalhou em atividades insalubres, perigosas, mas, se sentia recompensado quando, a cada fim de mês, mandava uns trocados para a família, que ficara no Nordeste, e que dependia basicamente do que ele mandava, para sobreviver.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

OS DOIS SERÃO UMA SÓ CARNE


Arquivo pessoal


«Os dois serão uma só carne»



«Façamos o homem à nossa imagem e semelhança», disse Deus (Gn 1,26). Uma simples ordem fez surgir os outros seres da criação: «Haja luz», ou «Haja um firmamento». Desta vez, porém, Deus não disse: «Haja o homem», mas: «Façamos o homem» Com efeito, achou conveniente dar forma com as suas próprias mãos a esta imagem de Si próprio, superior a todas as outras criaturas. Esta obra era-Lhe particularmente próxima; Ele tinha-lhe um grande amor. [...] Adão é a imagem de Deus porque traz a efígie do Filho único. [...] 


De certo modo, Adão foi criado simultaneamente singelo e duplo: Eva encontrava-se escondida nele. Antes mesmo de eles existirem, a humanidade estava destinada ao casamento, que os levaria, homem e mulher, a um só corpo, como no início. Nenhuma querela, nenhuma discórdia, se devia levantar entre eles. Teriam um mesmo pensamento, uma mesma vontade. [...] O Senhor formou Adão do pó e da água; quanto a Eva, tirou-a da carne, dos ossos e do sangue de Adão (Gn 2,21). O profundo sono do primeiro homem antecipa os mistérios da crucifixão. A abertura do lado era o golpe de lança sofrido pelo Filho único; o sono, a morte na cruz; o sangue e a água, a fecundidade do batismo (Jo 19,34). [...] Mas a água e o sangue que correram do lado do Salvador são a origem do mundo do Espírito. [...] 


Adão não sofreu com a amputação feita na sua carne; o que lhe foi subtraído foi-lhe restituído, transfigurado pela beleza. O sopro do vento, o murmúrio das árvores, o canto dos pássaros chamava os noivos: «Levantai-vos, já dormistes o suficiente! A festa nupcial espera-vos!» [...] Adão viu Eva a seu lado, aquela que era a sua carne e os seus ossos, sua filha, sua irmã, sua esposa. Levantaram-se os dois, envoltos numa veste de luz, no dia que lhes sorria: estavam no Paraíso.


São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio 
Homília sobre o sexto dia

quinta-feira, 6 de abril de 2017

NO FIM, TUDO É APRENDIZADO



Os contratempos, as contrariedades, os acidentes e tragédias, entram em nossas rotinas como um trovão que invade o silêncio com barulho cortante. A rotina é sagrada, e quantas vezes olvidamos disso.

E foi assim, quando ela sofreu um acidente doméstico. Quebrou o fêmur e precisou submeter-se a uma cirurgia. Foram dias e horas de espera, até que acontecesse. Quando se é idoso tudo é mais difícil, a debilidade é maior. As circunstâncias foram nos conduzindo. Houve ansiedade, preocupação, cuidados.

Enfim, chegou o dia, e com ele o medo, mas, muito mais esperança. Deu tudo certo. Aí se abriu um novo caminho, o da recuperação.



Novos desafios. Providências e circunstâncias que nos fizeram crescer, aprender, sair do nosso comodismo, da nossa vidinha organizada, tranquila, para nos deparar com o diferente, com o incômodo,  com o incerto e imprevisto.

E a gente acaba se adaptando. E vai mudando a rotina e se conectando com as necessidades.
Toda ruptura deixa marcas, faz estragos na vida da gente. Por outro lado nos faz entender o que muitas vezes é óbvio. O mais surpreendente é descobrir a força que temos quando amamos, do que somos capazes de fazer e realizar, quando numa outra situação, poderia ser impensável.



Somos capazes de ir além das nossas forças, por amor. Felizmente, chega o momento em que as águas revoltas serenam, e a nossa mente e o nosso coração também. Quando a natureza vai seguindo o caminho traçado pelo Criador, e vai refazendo a vida, costurando, bordando, plasmando, até que respiramos aliviados e pensamos: vai dar tudo certo, eu creio. E aí deixamos Deus ser Deus, para agir conforme a sua vontade. O resultado, mesmo quando não entendemos, é sempre o  melhor e o mais justo. Afinal, Ele escreve certo por linhas tortas, diz o dito popular.



Graças a Deus por tudo, e por todos, que conosco partilharam desses dias inquietantes.


Por Socorro Melo

sábado, 1 de abril de 2017

DEUS, HISTÓRIAS DE REVELAÇÃO DIVINA



DEUS estava lá na prateleira, recuado, e me atraiu a si, e lá fui eu, sem nenhuma pretensão, apenas alimentar a minha curiosidade. Bati os olhos, e me apaixonei. Quis levá-lo comigo, mesmo que naquele momento não estivesse nos meus planos.

Deepak Chopra, o autor. Um grande e respeitado escritor, indiano. DEUS, de Deepak Chopra. Dez histórias de revelação divina ao homem. Senti que era um presente, um raio de luz.

Sou cristã católica. Sempre fui. E conheço a história da Igreja: uma história feita por homens,  bons e maus, que a cada tempo da história deixaram as suas marcas. Todavia, apesar de tudo, reconheço que essa história foi conduzida por Deus.

No entanto, sempre tive o entendimento de que Deus não é propriedade particular de nenhuma religião, que Ele é universal, que não se amolda à vontade ou a critérios humanos.Que a cada ser humano, dentro de sua realidade de vida, de sua cultura, de seu espaço geográfico, foi e é dado o conhecimento e a iluminação conforme a determinação do Criador, dentro de uma magnífica diversidade.

E aí DEUS, de Deepak Chopra, vem trazer de forma bela e poética essa luz que me deixou  uma doçura e um enlevo na alma.

O mesmo jeito de ver Deus, mas, com lentes mais ampliadas. Um novo olhar ou um novo ângulo, um novo sabor, a mesma certeza.

Deus, em tudo e em todos, assim como dizia São Paulo. Deus, que é amor infinito. Deus a quem buscamos cotidianamente, e que parece se esconder de nós, que sempre estar à nossa frente, e que só o alcançaremos no fim da estrada, quando ultrapassarmos a linha divisória entre o tempo e a eternidade.

Meu maior e mais belo tesouro, minha fé. Não consigo me imaginar vivendo a superficialidade. É a interioridade que dá sentido à minha vida, e é a espiritualidade o caminho que me mantém firme nessa busca.

Leia você também, DEUS, de Deepak Chopra, e se surpreenda com a delícia que é conhecer as muitas e misteriosas faces de Deus.

Por Socorro Melo