Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LÁPIS LAZÚLI?


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De origem latina, o significado de lápis é pedra e de lazúli, azul. Assim o lápis-lazúli pode ser, a primeira vista, apenas uma pedra azul, mas ele é uma gema que, depois de lapidada e polida, torna-se uma pedra preciosa, de um azul magnífico e brilho vítreo (parecendo vidro). Assim como outras gemas, ela apresenta-se mais opaca que brilhante. É resultado da combinação de diversos minerais, entre eles a lazurita, o sódio, o alumínio e a pirita, sendo conhecida mais como rocha.

O uso do lápis-lazúli, segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. Nas tumbas egípcias, foram encontradas sendo usadas não apenas como jóia, mas em outros objetos decorativos como caixas, escaravelhos e esculturas. Os egípcios, na antiguidade, fabricavam amuletos usando pedras. Achados sugerem o uso do lápis-lazúli também em maquiagem, como sombras para os olhos. Na Idade Média e na Renascença, seu uso cresceu quando artistas o usavam para criar pinturas azuis brilhantes.

Atualmente, a maior produção do lápis-lazúli vem do Afeganistão e seus mineiros tentam encontrar pedras com azul profundo, vindo de depósitos de pirita, também conhecida, como “ouro dos tolos”. As melhores podem ser usadas em adornos para porta-jóias ou como peças de joalheria. Preferido entre os joalheiros profissionais, o lápis-lazúli é avaliado em sua forma de conta. As próprias pedras servem para esculpir, mas deixam um odor meio desagradável, fazendo com que aqueles que trabalham com ele, usem roupas e máscaras protetoras, para evitar o depósito de sílica nos pulmões.

As contas feitas com o lápis-lazúli estão disponíveis em grande variedade, tendo um preço razoável, porém, uma gema de melhor qualidade, contribui para um preço mais alto. São encontrados na forma de fusos, cilindros, tubos facetados, lágrimas e contas redondas, sendo estas usadas em rosários há séculos.

Cordões de lápis-lazúli, com formato de fusos podem custar menos de 1 dólar cada conta, já as contas compridas, como tubos facetados, chegam a 3 dólares cada. Pedras soltas também são baratas, sendo que a tendência dos comerciantes é medi-las em gramas, não em quilates. Vale lembrar que 1 quilate equivale à metade de 1 grama. Pedras de grande qualidade podem chegar a 40 dólares o grama.

Usado também em anéis, o lápis-lazúli precisa de cuidados especiais. Na Escala de Mohs (escala que mede a dureza dos minerais), apresenta dureza 5-6, apenas – equivalente ao vidro. Visando garantir uma melhor qualidade, as lojas que o comercializam questionam os fornecedores sobre a procedência, uma vez o lápis-lazúli pode ser colorido artificialmente, imitando, assim, pedras qualidade superior.

Na Antiguidade, o lápis-lazúli era visto como o símbolo da verdade, sendo que em algumas crenças, era considerado como um portal para o mundo espiritual. No Catolicismo Romano, em muitas das pinturas da Virgem Maria, tanto na Idade Média quanto no Renascimento, aparece o lápis-lazúli, estando assim, sempre associado ao misticismo e à pureza.

Por Geraldo Magela Machado
Fonte: InfoEscola.com.br

Paz e Bem!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!


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EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!


Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

Arnaldo Jabor



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

TEMPESTADE NUM COPO D' ÁGUA

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Olá, amigos e amigas!

Que alegria vê-los aqui!

Depois de uma semana intensa de trabalho, sem que me sobrasse sequer um tempinho pra vir aqui, e portanto sem que pudesse visitá-los também (são os ossos do ofício), eis-me de volta. E torço para que a próxima semana seja mais amena, e que possa estar mais livre, para interagir com todos. Obrigada pelo carinho e atenção de sempre.

E agora, trago-vos uma historinha baseada em fatos reais, vamos ler?

Conhecer a sogra é sempre uma grande expectativa. É como se estivéssemos adentrando um terreno delicado, um campo minado. Afinal, estamos dividindo com ela o amor de seu filho, e algumas, confundem dividir com subtrair. A ansiedade nos assalta, só de imaginar qual será a receptividade. E cada uma das partes, tanto a sogra quanto a nora, se sente constrangida, no momento da apresentação, cada uma procurando dar o melhor de si, tentando evitar gafes e micos, que poderiam comprometer seriamente a relação.
E foi assim, que Sara conheceu dona Elisa. Porém, entre elas houve certa empatia, e Sara até se sentiu à vontade para dormir lá, naquela primeira noite, por um justificável motivo.

À hora de se recolher, Sara pediu a dona Elisa um copo para colocar suas lentes de contato, tendo em vista a conservação e limpeza das mesmas. Dona Elisa indicou-lhe onde encontrar o copo, e disse-lhe para colocar em cima da geladeira, para evitar qualquer tipo de acidente com as mesmas.

Na manhã seguinte, quando dona Elisa já havia preparado o café, e iniciado umas tantas atividades domésticas, Sara se levantou. Procurou, de imediato, o copo onde havia deixado suas lentes, e não o encontrando, reportou-se a dona Elisa.

A sogra perguntou-lhe onde o havia deixado, ao que Sara respondeu: deixei-o bem aqui, ao lado do filtro, mas já procurei em todos os lugares possíveis, e não consigo encontrar. E dona Elisa, entre pasma e desesperada, colocou a mão na cabeça, sentou-se, e perguntou: ao lado do filtro? – É, respondeu Sara. – Pois então eu bebi, disse dona Elisa, com olhos arregalados. Levantei de madrugada para tomar água, e usei o copo que estava bem aí – apontando para o local em que a nora deixara o bendito copo com as lentes.

E ficaram se olhando por instantes que pareceram eternidade. Pasmas e mudas olhavam uma para a outra sem saber o que dizer. Dona Elisa desejou que o chão se abrisse e a engolisse naquela hora, e Sara desconcertada, apenas balbuciou a cifra que pagara pelas lentes, que acabara de comprar.

Sogra, é sempre uma caixinha de surpresas (ou de lentes), hein? kkkk

Bem, não sei ainda qual o desfecho dessa história, mas quando souber, prometo que lhes conto tudinho.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A BOCA DA NOITE


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A boca da noite me trouxe esperanças
E me pus a fitar as primeiras estrelas
A brisa suave acendeu-me as lembranças
E mesmo querendo não pude contê-las

Na pele senti um leve arrepio
Uma terna carícia do vento cortês
E nos lábios o gosto de um beijo macio
Que em poucos instantes também se desfez

Quem sabe se os raios do sol que se vão
Apressam teus passos ao encontro de mim
E que a boca da noite do meu coração

Dissipa a tristeza e a melancolia
E um amor que perdure por dias sem fim
Desponte na aurora de um novo dia!

Por Socorro Melo




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

BEM VINDAS, SHEYLA E RAQUEL SANTANA !

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Que maravilha! Temos carinhas novas por aqui. Sejam bem vindas, Sheyla do Blog D mulheres, e Raquel L Santana, do Belas Artes Médicas!  É um imenso prazer recebê-las neste humilde espaço. Sintam-se à vontade, a casa é de vocês. Será uma grande alegria interagir, trocar idéias, afinal, a proposta do Seguindo Minhas Pegadas é criar laços de amizade.

Um grande abraço.

Paz e Bem!

Socorro Melo

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

FRANCISCO DE ASSIS


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Tirei as sandálias, pus os pés no chão
Senti o pó da terra, e o vento a soprar
E mui reverente fixei o meu olhar
Naquele vasto campo... Na imensidão...

Vi o verde brilhante, e os dourados trigais
Os resquícios da densa e fria neblina
O sol reluzente, que aquece e ilumina
Os canteiros de flores e os olivais

Volvi a cabeça, e olhei pro passado
Por trás das muralhas, vi o que restou
De uma vida sublime que nos premiou
Com a paz e a humildade: que doce legado!

O pés sobre a terra, as vestes na mão
A certeza que a vida, é mais que a vaidade
A busca do eterno, da simplicidade...
Da chama que aquece o mais vil coração

E as passadas no vale, adentraram o caminho
Adornado pela mão, da gentil natureza
Que extasia a alma, de tanta beleza
E seguiram o traçado, pelo amor, com carinho

E por fim entendi a mensagem de luz
O exemplo de amor, de feliz doação
A grandeza, a virtude, do nobre coração
De um pobre de Assis, que amou a Jesus.

Socorro Melo







segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ANO NOVO - INÍCIO DE UM NOVO CICLO


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Puxei a cortina da janela, e a luz do sol invadiu o recinto do meu quarto. Abri-a, então, e senti no rosto a carícia do vento fresco, e vi um céu azul, e sem nuvens, pairando sobre o ano novo... Novo? Mas, que novo? O que mudou?
Se o calor do sol e sua luz continuam iguais, se o vento sopra como sempre fez, se os passarinhos fazem festa ao redor da minha casa cantando e sobrevoando como de costume, o que mudou?

Se as pessoas vão e vêem, de cá para lá, apressadas, estressadas, mal humoradas, o que mudou? As flores? Também não. Exalam o mesmo perfume, e enfeitam a vida, com toda ternura e beleza que sempre fizeram...

Se o brilho das estrelas, o esplendor da lua, o rio que corre para o mar, as ondas que se levantam, e que se quebram na areia... Se tudo é igual, se tudo continua seguindo a ordem natural, não aconteceu nada de extraordinário, o que de fato mudou, para servir de parâmetro para o ano que se inicia?

Parece que nada foi alterado. O cenário é o mesmo. O Universo dispõe seus elementos na mais perfeita ordem, e a vida continua...

E será que algo mudou com a chegada de 2012? É óbvio. A mudança de tempo é apenas um fechar e abrir de ciclos. A natureza age, como sempre agiu: esparge, brota, recolhe, espalha, seca, enche, renasce...

A transformação, a mudança propriamente dita, acontece no nosso ser, mediante a renovação das nossas esperanças. Nos retiramos em nós mesmos, nessa passagem, nesse findar e reiniciar, nessa dança dinâmica, nesse intervalo do tempo, para aspirar novos propósitos, para almejar novas realizações, para buscar caminhos diferenciados, para crescer, para melhorar, para ser feliz...

A vida é uma roda, que gira incessantemente. E nessas voltas, muito se perde, e muito se ganha. É preciso que acreditemos em nós mesmos, para que tiremos todo o proveito dessa coreografia da vida, sem que nos machuquemos e sem que machuquemos alguém.

A ordem, da vida, é que sigamos sem olhar para trás, sempre para frente, avante, buscando agregar novos valores, novos aprendizados. É imprescindível que estendamos as mãos, nessas viravoltas, e acolhamos àqueles que estão ao nosso lado, também lutando, para se firmarem no vai e vem da grande roda.

E é essa confiança renovada que faz a grande diferença, que se torna um marco em nossas vidas, e que divide o tempo em frações de segundos e de anos...

Se não sonharmos novos sonhos, se não nos abrirmos ao desconhecido, se não projetarmos ideais, se não almejarmos grandes coisas, a roda da vida trava para nós, e vamos morrendo aos poucos, sucumbindo em meio às trevas da depressão, que mina o ânimo e a alegria de viver, e tolhe nossa vontade e nosso querer.

Somos seres dotados de capacidades fenomenais: de liberdade, de inteligência, de vontade, e tudo podemos realizar, basta que tenhamos a coragem e a disposição de buscar nesse baú do tesouro, as ferramentas de que precisamos para empregar no nosso trabalho.

Vamos girar com a vida, e vamos pensá-la como uma enorme roda gigante, iluminada e colorida, onde em determinados instantes estaremos por baixo, sem uma visão do belo, sem a emoção de uma grande aventura, mas com a certeza de que logo subiremos, que chegaremos às alturas, e que lá desfrutaremos do que há de melhor, da mais prazerosa sensação, da visão mais privilegiada.

No entanto, é importante não perder o foco, e não esquecer que se trata de uma roda gigante, e que estaremos subindo e descendo sempre, e somando as nossas experiências com as dos companheiros que conosco viajam, que descem e sobem, e que certamente um dia, terminam suas corridas, deixando lugares vazios, nas cadeiras, que serão ocupadas por outros tantos, que dividirão conosco suas histórias. E assim, a roda gigante continua girando, independente dos términos e reinícios dos ciclos que demarcam a história da humanidade.

Feliz Ano Novo!

Paz e Bem!