Pegadas de Jesus

Pegadas de Jesus

quarta-feira, 30 de junho de 2010

METÁFORAS


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As metáforas, conforme certa vez definiu um poeta, são pontes que o amor constrói...
... e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
As Escrituras Sagradas das diferentes tradições religiosas não raramente lançam mão de metáforas, para tornar mais claro o entendimento das verdades do mundo espiritual.
E dentre as metáforas poéticas que os versos sagrados utilizam, uma das mais belas é uma passagem dos textos da fé Bahá’í ... que compara o corpo físico a uma gaiola, e o espírito a uma ave que nela habita.
Imaginar que o espírito pereça ao morrer o corpo, é como imaginar que o pássaro morra ao quebrar-se a gaiola.
Nosso corpo é apenas a gaiola, enquanto o espírito é o pássaro.
Nada tem o pássaro que recear, porém, com a destruição da gaiola.
A morte física é um mergulho no infinito, a hora de voar...


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O suave vôo das aves é uma metáfora visual a nos sussurrar que a alma é livre das limitações impostas pela matéria.
Uma metáfora visual e poética que se revela aos que se dispõem a enxergar além do que os olhos podem ver...
E ao deslizar pelo céu, as aves nos recordam dos nossos entes queridos que já partiram. Todos os que deixaram para trás este mundo de provações e caminhadas, sonos e vigílias, noites e dias, esperanças...
E as aves nos recordam ainda que em breve também chegará a nossa hora de voar.
Da forma das asas depende a altura a que se pode chegar.
O corpo, frágil argila, sofre os efeitos do tempo.
A alma, puro sopro, é eterna.
Aproveitar os nossos breves e incertos dias para alimentar a nossa alma com coisas boas.
Uma dieta espiritual farta de amor e bondade, caridade, pureza, compaixão, perdão e justiça, virtudes, gratidão, bem-aventuranças.
De modo que, quando a hora derradeira bater à nossa porta, possamos voar com asas limpas e puras até as mais sublimes alturas.
Autor desconhecido

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SOLIDARIEDADE


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Nosso Estado de Pernambuco, e o vizinho Alagoas, estão passando por momentos terríveis, em virtude das enchentes que devastaram várias cidades próximas ao litoral. Os noticiários nos comovem, mostrando a situação de desolação e tristeza do povo já tão sofrido, lastimando a sorte de terem perdido os seus pertences, e de se encontrarem em situação de flagelo. Não podemos esbravejar contra a natureza, ela é soberana, segue as leis da Física, e bem sabemos que as causas de desastres como esses são conhecidas, são humanas, pois, há um grande descaso por parte de Órgãos públicos, que permitem construções próximas aos leitos dos rios. No entanto, diante de tanta destruição, lágrimas e sofrimento, vislumbramos uma das mais nobres virtudes do ser humano, a solidariedade. É bonito e gratificante ver as atitudes, as mobilizações, as campanhas do povo em favor das vítimas. A nossa cidade e o nosso estado estão unidos nessa batalha, todas as instituições e organizações estão se movimentando, angariando fundos, recolhendo alimentos, roupas, sapatos, remédios, água potável, cobertores, colchões, etc. para serem enviados aos nossos irmãos necessitados. Que Deus, em sua infinita bondade, possa derramar sobre todas essas pessoas vitimadas, a sua misericórdia e a sua proteção, e que todas sejam atendidas nas suas necessidades mais urgentes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

NO CAMPO DAS LETRAS "UM MINUTO DE SILÊNCIO"


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HOMENAGEM A JOSE SARAMAGO

O mundo das letras sofre uma grande baixa. Nos acréscimos do segundo tempo da vida, o craque mor, que batia um bolão nos tapetes brancos, demarcados por parágrafos, frases, contos e romances, leva um cartão vermelho, sai de cena e vai para o chuveiro mais cedo, mas, com o dever cumprido de ter emocionado platéias de ter brincado nas onze gramaticamente falando e ter batido com as duas pernas, quer no português luso ou tupiniquim.

Quem lê suas obras entende que a literatura portuguesa é como uma partida de futebol entre Brasil e Argentina, quando a gente ganha de uns quatro a zero, é emoção pura e apaixonante, não tem tristeza que resista. Uma boa obra literária é como um bom jogo, nos sara de tudo que é mazela, ficamos leves, flutuamos logo em seguida...

Dentre os craques da língua portuguesa como: João Ubaldo Ribeiro, Ferreira Gullar, Arnaldo Jabor, Fernando Pessoa e outros contemporâneos, ele dava show, batia de três dedos, ganhou o maior troféu que alguém pode receber, nada mais nada menos que o Nobel de literatura. Atuava tanto no ataque como na defesa da sua língua.

No entanto, eu ouso perguntar citando uma frase do não menos craque, o fenômeno Carlos Drummond de Andrade, “E agora José Saramago? José para aonde?”. Acredito que só resta esperar o julgamento da expulsão no Superior Tribunal e torcer que a punição, se houver, lhe seja leve, onde o maior Juiz dará o veredicto, juiz este, que sequer você acreditava ao longo das partidas vividas. Que ironia, aquele que seria apenas o filho carpinteiro, e carpinteiro também, dirá efetivamente em que tipo de gramado você atuará daqui para frente.
Boa sorte Pelé das letras.


“O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas”. José Saramago.

Autoria: Leidson Santana

terça-feira, 22 de junho de 2010

ALAGAMENTO


Rua onde moro


Rua próxima


Rua próxima


Rua próxima


Sexta-feira, 18 de junho de 2010.
Acordei tensa, pois, nesse dia, meu marido faria uma cirurgia e eu iria acompanhá-lo. Era uma cirurgia simples, mas, Hospital sempre me deixa ansiosa e amedrontada. Ele saiu logo cedo, pois, deveria ser internado a partir das 7 horas da manhã. Planejei trabalhar pela manhã, uma vez que a cirurgia estava marcada para as 16 horas, e após o almoço, me dirigiria ao Hospital.
Tivemos uma semana inteira de chuvas, porém, nessa noite, choveu torrencialmente. Pela manhã, quando saia para o trabalho, aproximei-me do portão da minha casa e ouvi muitas vozes na rua, e um estranho movimento, para aquela hora do dia. Abri o portão e tive uma grande e desagradável surpresa, estava ilhada. Minha casa, na qual moro a apenas seis meses, fica próxima de um braço do rio que corta a cidade, e esse dito braço, estava transbordando. As ruas próximas estavam alagadas, e as pessoas tentavam salvar seus pertences. Conversei com algumas que foram vítimas do alagamento, e fiquei penalizada demais com aquela situação. A água ficou um pouco distante da minha casa, por ela se encontrar num lugar mais alto, porém, a preocupação com os outros me fez sentir tão vítima quanto eles. Segundo as informações, o volume de água das chuvas daquele dia (e noite), foi muito maior do que o que chovera no mês inteiro. Senti uma sensação horrível, de insegurança, e mais uma vez, aprendi que na vida não podemos planejar nada, pois, tudo é imprevisível. Não fui trabalhar, como havia programado, e durante longas horas fiquei pensando naquelas pessoas aflitas, correndo de um lado pra outro, tentando salvar suas coisas. No dia seguinte, a mídia noticiava e contabilizava os estragos provocados pelas enchentes nos estados de Pernambuco e Alagoas. Houve muita destruição, várias cidades foram atingidas e as pessoas perderam tudo, inclusive suas casas. Aqui em Pernambuco os rios que transbordaram foram o Ipojuca, Una e Sirinhaém. Felizmente não houve riscos de vida na minha rua, mas, houve vítimas nas cidades mais atingidas. Por volta das 10 horas da manhã a situação estava quase contornada, no entanto, os prejuízos continuaram pra quem viveu aquele drama. Refleti muito sobre a imprevisibilidade da vida, a fragilidade humana, e concluí que a única coisa que temos de certeza na vida, é a incerteza. À tarde fui ao Hospital, desanimada, triste, mas, levantei a cabeça e contornei a situação. A cirurgia foi tranqüila, tivemos um excelente atendimento, e mais uma vez agradeci e agradeço a Deus por nos conduzir e nos proteger, e também por todos aqueles que nesse momento amarguram seus sofrimentos, suas perdas, para que sejam assistidos pela solidariedade de todos, mas, principalmente, pelas ações de Governo.

Fotografias: Ewerton Felipe

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CONVIVER COM AS DIFERENÇAS


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Todos somos diferentes. Nenhum ser humano é igual. E talvez a beleza da vida consista mesmo na diversidade. Cada pessoa pensa diferente, escreve diferente, tem comportamento diferente, preferência diferente, enfim...
A troca de experiências, com pessoas diferentes, nos enriquecem, certamente.
Diz-se que, o convívio com as diferenças, são primordiais para a evolução espiritual, o aprendizado, mas, às vezes, eu acho controverso esse entendimento, pois, existem diferenças e “diferenças”.
Quando esse convívio acontece com pessoas civilizadas, imperam o respeito, a liberdade de expressão, o diálogo, as concessões, renúncias, então há uma oportunidade de crescimento, de agregação de valores, mas, quando somos obrigados a conviver com pessoas brutas, orgulhosas,egoístas, mimadas, oportunistas, interesseiras, arrogantes, e dissimuladas, com valores completamente opostos aos nossos, a vivência passa a ser conflitante e desesperadora. O máximo que conseguimos ser, é tolerantes.
Para se conviver com este tipo de diferença, é preciso muito amor. Normalmente são pessoas grosseiras, indelicadas, inoportunas, que não sabem ouvir, dialogar, não fazem concessões, não respeitam, são inconseqüentes, e só enxergam no outro, aquilo que lhes interessa. Não têm noção do que significa interagir.
Mesmo quando amamos, somos limitados, e penso que ao invés de evoluirmos, a convivência com pessoas assim, pode até nos prejudicar, pois, não é saudável, nem agradável, e nos conduz a emoções às vezes indesejáveis, como a raiva, a decepção, a frustração, e tantos outros sentimentos negativos.
Penso que eu ainda não evoluí o bastante para vivenciar uma experiência dessa, e aprimorar minhas virtudes, principalmente a da paciência. Arre!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

CARTA DO ZÉ AGRICULTOR PARA LUIS DA CIDADE


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O texto é fictício, mas os fatos são muito reais !

A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.


Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão, por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver aí na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos aí da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de meu pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro, uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ...) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana, aí não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, aí eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos, as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ia mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa grande, né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios aí da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubar para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo, aí eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, aí tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar aí com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Aí é bom, vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca, é só abrí a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

terça-feira, 15 de junho de 2010

É HOOOOOOOOJE!!!


Cillene, Ceiça e Eu


Assis e Eu


Eu, Ceiça e Ewerton






É hooooooooooooooooje!!!
A estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul.
A nossa cidade amanheceu predominantemente verde e amarela, para saudar o Brasil.
Quanta expectativa!
Quanta ansiedade!
Quanta emoção!
Na alma desse povo tão apaixonado por futebol!
Até mesmo eu, que não sou ligada (em futebol), em época de copa do mundo, vibro e torço pelo meu país, com muita emoção.

São 190 milhões em ação,
Pra frente Brasil!
Salve a seleção!

Fotografias: Ewerton Felipe

P.S.

A nossa seleção foi desclassificada, nas Quartas de Finais, em 02 de julho, pela seleção Holandesa, pelo placar de 2 x 1.
Snif... Snif...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CASAMENTO, UM TURBILHÃO DE EMOÇÕES


Ao nosso casamento!


Como descrever o casamento? Um turbilhão de emoções. É uma junção de sonhos, de planos, uma euforia por poder compartilhar a vida com a pessoa amada, uma agonia quando chegam as tristezas, as decepções, os desapontamentos, um verdadeiro processo de adaptação e aprendizado, mas, acima de tudo, uma busca constante e esperançosa de harmonia, uma vivência de paciência e perdão. Pelos meus 22 anos de casamento, completados em 11 de junho, regados a lágrimas e risos, tristezas e alegrias, separação e reconciliação, levanto um brinde à vida, que me deu a oportunidade de viver um grande amor.

“ O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” I Cor. 13,7.


AO AMOR ANTIGO

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
(Carlos Drummond de Andrade)



Assis e Eu



Fotografia: Rosângela Araujo
Imagem da Net (Taças)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CARUARU, CAPITAL DO FORRÓ




Quem nunca foi já ouviu falar
Se você for vai gostar
Quem já foi volta sempre lá
Pra dançar forró no arraial
Trinta dias antes do São João
As ruas já estão enfeitadas
Já tem milho verde na feira
A terra é de brejo é molhada
O velho carrega o bacamarte
O menino conserta a ronqueira
A moça faz um vestido novo
A velha atiça a fogueira
A radio de lá sai pela rua
Não deixa o baião um minuto só

É por isso que Caruaru, é a capital do forró
É a capital do forró, é a capital do forró
É por isso que Caruaru, é a capital do forró
É a capital do forró, é a capital do forró
É por isso que Caruaru, é a capital do forró

Bonito pra você ver é na noite de São João
Quem vem pra Caruaru, de longe vê o balão
O céu fica colorido, de tantos foguetes e balões
Se você quiser dançar forró
Lá tem pra mais de vinte palhoções
A dança termina de manhã
Bigode dá nó em cocó

É por isso que Caruaru, é a capital do forró
É a capital do forró, é a capital do forró
É por isso que Caruaru, é a capital do forró
É a capital do forró, é a capital do forró
É por isso que Caruaru, é a capital do forró
(Composição de Jorge de Altinho)



Venha conferir, o melhor e maior São João do mundo.




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quarta-feira, 2 de junho de 2010

CURSO DE ORATÓRIA


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Acho bárbaro o dom da oratória. Sou capaz de ficar horas e horas ouvindo um bom orador, sem piscar o olho, e já tive o privilégio de ouvir muita gente boa. Há alguns anos atrás fiz um curso de oratória, que considerei excelente. A instrutora do curso nos disse, naquela ocasião, que o segundo maior medo do ser humano é falar em público, o primeiro, é morrer. O curso, nas primeiras horas, foi uma tortura. Éramos uma turma de aproximadamente trinta pessoas, todos colegas de trabalho. A instrutora aplicou várias técnicas, essenciais para que vencêssemos a timidez, e aprendêssemos a nos portar diante do público. Fizemos alguns exercícios corporais e faciais, que ajudam relaxar e garantir boa postura. Aplicou testes de agilidade e memória, nos entrevistou, e cada etapa do curso ia sendo gravada. No início estávamos todos travados, desengonçados, e alguns quase chegaram a desmaiar. Ao longo do curso aprendemos como deve ser nossa postura diante do público, seja em auditórios ou meios de comunicação, de que maneira devemos utilizar os equipamentos para as apresentações, como preparar material condizente com a proposta do evento, como escolher a roupa adequada, o cuidado com os gestos, mas, acima de tudo, como preparar um bom discurso, evitando-se vícios de linguagem, prezando pela clareza, objetividade, coesão, coerência e domínio de assunto. O bom orador deve apresentar boa dicção, deve pincelar seus discursos com humor, e não permitir que nada chame mais a atenção do público do que o discurso. No final foi fantástico, já estávamos nos sentindo à vontade, falávamos normalmente, gesticulávamos de forma correta, percorríamos o palco “quase” com elegância, e nos mostrávamos seguros com os nossos discursos. A instrutora nos orientou que para não perdermos a prática de falar em público, era preciso que nos expuséssemos o máximo possível. Não deveríamos perder nenhuma oportunidade sequer, de falar, fazer comentários, expressar opinião, fazer perguntas, enfim... Lembro-me que no término do curso, a instrutora fez comparações das gravações do início e do fim, e víamos perfeitamente a evolução que havíamos alcançado. Este curso agregou valores ao meu trabalho. Não sou nenhuma oradora, mas, o curso me permitiu exercer melhor minhas atividades profissionais e pessoais. A timidez sempre vem à tona, às vezes travo, mas, os benefícios, com certeza, são incontestáveis. Vale a pena.

terça-feira, 1 de junho de 2010

AINDA TENHO MUITO A FAZER


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Ele já tinha todas as rugas do tempo
Quando o encontrei pela primeira vez.
Queixava-se de que, tinha muito a fazer.

Perguntei-lhe
Como era possível, que em sua solidão, tivesse tanto trabalho...

Tenho que domar dois falcões,
Treinar duas águias,
Manter quietos dois coelhos,
Vigiar uma serpente,
Carregar um asno,
E dominar um leão! – disse ele.

Não vejo nenhum animal perto do local onde vives. Onde estão?
Ele então explicou:

Estes animais, todos os homens têm!

Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos!

As duas águias, ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las, para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos!

Os dois coelhos, querem ir aonde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades... Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo que seja penoso, problemático ou desagradável. São meus pés!

O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto, causa danos. É a minha língua!

O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo!

Finalmente, preciso dominar o leão...
Ele sempre quer ser o rei,
O mais importante.
É vaidoso e orgulhoso.
É o meu coração!

Autor desconhecido.